26 junho 2008

Relatório


Isto até parece “macumba”! O desgraçado do blog faz um ano e fica para aqui abandonado uma eternidade à sua sorte! Tadinho...
Estou a ver que deve andar tudo tão bem inspirado como eu!
Mas com inspiração ou sem ela, tenho mesmo que deixar aqui o registo de mais um ajuntamento (ou devo dizer “micro-ajuntamento”?), desta feita por terras dos Algarves.
Depois de muitos “cortes”, e quando eu pensava que a coisa já não saía, acabámos por ir os três gatos-pingados – leia-se, eu, o Gil e a Andreia -, em amena viagem em direcção a esse país estrangeiro que dá pelo nome de Algarve.
Se bem se lembram, esse foi o primeiro fim de semana decente de sol do ano, e nós, coitados, lá aproveitámos como pudémos, com praia, sol, peixinho fresco do mercado todos os dias, bolas de berlim na praia como antigamente, .... enfim! Faz-se o que se pode.
Pelo meio, íamos ficando sem o Gil, que esteve vai não vai para sufocar com o grelhador na marquise (que morte linda!), e quase perdíamos o Eduardo, que assim que se viu em Loulé pensou que ainda ia a tempo de se escapar de quatro dias com as patroas, se o raio do comboio seguisse para Espanha.
Para azar dele, aquilo depejava a malta toda em Faro e nós as duas, cavaleiras do asfalto, não íamos deixá-lo escapar! Ainda tivémos um pequeno qui pro quo com uma ambulância que esteve quase a passar-nos por cima, mas a coisa lá chegou a bom porto. Recolhemos o Eduardo e quando chegámos a casa tínhamos o Gil vivinho da silva, com o peixe pronto e a mesa posta. Ahhh, vida dura!
Daí em diante, se bem me lembro, foi só relax, sol, praia e boa vida em geral, de tal maneira que nem demos conta que, do Algarve para cima, havia um país sem combustíveis, com estradas cortadas, supermercados vazios, e a catástrofe instalada...