02 outubro 2013

Adozindas 2.0



Foi este o ano em que começou verdadeiramente a proliferação Adozinda.

O Gui deixou de ser especimen único e ficou finalmente resolvido o problema do risco de extinção da raça, que começava a agudizar-se.

Não se pode dizer que tenha sido um processo fácil... esperámos todos muito e sofremos bastante para podermos ter os nossos meninos e meninas finalmente connosco e por isso são ainda mais queridos, um tesouro muito valioso.

Todos os meninos e meninas têm a sua história, e outros pais terão outras aventuras. Mas as dos nossos dão certamente bastante que contar. Tivemos esperas longas (tão longas!), grandes esperanças e amargas desilusões, dores no corpo e no coração, forças e fraquezas, medo, risos e choro... risos por fora, quando às vezes víamos bem a dor dos amigos por dentro.
E estivemos todos lá, à nossa maneira. Às vezes não como desejaríamos, mas de acordo com as nossas possibilidades. Seguramente sempre todos bem presentes com as nossas melhores energias para tudo dar certo aos nossos amigos mais queridos.
Quando penso em tudo o que passou, não posso deixar de me maravilhar com o milagre tão bom de já termos as nossas meninas entre nós e o Afonsinho quase a chegar. São meninos especiais, para tratarmos nas palminhas, com muito mimo do bom, para lhes passarmos tudo o que aprendemos, às vezes sozinhos, mas tantas e tantas vezes uns com os outros.
Quero dizer-lhes que esperámos muito, que os queremos muito, que eles e elas são os meninos mais lindos do mundo, por fora e por dentro. Quero juntá-los muiiiito e mostrar-lhes a amizade que nos une, para também eles sentirem que pertencem a uma família muito especial.

São especiais, porque fizeram o meu coração maior. São “Adozindas 2.0”!

1 comentário:

moni disse...

É bem verdade, o tempo que esperamos por eles... Mas de certo serviu para aprender alguma coisa, e não foi apenas aprender que são muito especiais.
O meu tempo de espera serviu para eu perceber o que é importante na vida, para eu aprender. Eu sabia que o ano de 2012 serviria para eu aprender algo, mas não percebi o que era... só há pouco tempo descobri que aprendi a relativizar o que é substituível, as coisas, porque as pessoas não o são!
E são poucos os dias em que não me lembro da minha outra menina... mas esta não poderia existir com a outra!!
Ainda bem que existem: Maria Eduarda; Maria e Joana, José Afonso: esperamos por ti, já tenho saudades de ir à Maternidade!!