E já que estamos
numa de recapitular a matéria, estes últimos dois anos foram também
de outras alegrias, com a rendição de uma significativa parte de
nós às alegrias do casamento. Se o Ketch já nos tinha deixado com
memórias incríveis do seu casamento maravilha (juro que nunca me
senti tão apaparicada na vida), os destes últimos anos também
foram inesquecíveis, e serão festas a figurar definitivamente na
secção “gold” do nosso álbum de recordações.
Para alguns de nós, o casamento da Mó começou dias antes, com a incumbência de criar à
pressão a musiquinha de homenagem que depois se tornou tradição.
Não posso pensar no casamento dela sem me ver na Madeira, na cozinha
do Cachucho, a fazer rimas ridículas, bem regadas a cerveja (opá,
acho que era cerveja, mas aquilo na Madeira dá uma tendência para o
esquecimentoooo...). Para as meninas foi também a emoção daquela
tardada de escolha do vestido, com muitos risos e emoção à
mistura. Só a Mónica estava completamente Zen e em modo “gaja
prática e racional que eu não tenho tempo para isto” no meio do
nosso entusiasmo geral.
Do casamento fica
para a história a resistência estóica do nosso Sesé, que quase às
portas da morte e a tremer que nem varas verdes pedia à Luísa com
toda a paciência do mundo para irem para casa, enquanto ela já
tinha destravado a língua e estava para durar até de manhã. Ali é que se viu que aquilo só podia ser amor a sério!
A
nossa noivinha estava linda, linda - completamente a destoar do noivo de
olho negro - e aguentou-se que nem uma heroína na dança nupcial,
atendendo ao acidentado do terreno.
O Titi, mal se apercebeu da
existência de um microfone na sala, tratou logo de fazer um golpe de
estado no palanque do animador. O tipo, coitado, ainda ia tentando
uns assomos de resistência armada, entre os momentos de maior desespero,
mas a certa altura parece-me que desistiu. Tiveste que lhe pagar um
bocadito a mais pela estopada, confessa lá Mó! E quem não se
lembra da mítica ideia da “roda-de-beijo-na-boca”?
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