Foi este o ano em que começou verdadeiramente a proliferação Adozinda.
O Gui deixou de ser especimen único e ficou finalmente resolvido o problema do risco de extinção da raça, que começava a agudizar-se.
Não se pode dizer que tenha sido um processo fácil... esperámos todos muito e sofremos bastante para podermos ter os nossos meninos e meninas finalmente connosco e por isso são ainda mais queridos, um tesouro muito valioso.
Todos
os meninos e meninas têm a sua história, e outros pais terão
outras aventuras. Mas as dos nossos dão certamente bastante que
contar. Tivemos esperas longas (tão longas!), grandes esperanças e
amargas desilusões, dores no corpo e no coração, forças e
fraquezas, medo, risos e choro... risos por fora, quando às vezes
víamos bem a dor dos amigos por dentro.
E
estivemos todos lá, à nossa maneira. Às vezes não como
desejaríamos, mas de acordo com as nossas possibilidades.
Seguramente sempre todos bem presentes com as nossas melhores
energias para tudo dar certo aos nossos amigos mais queridos.
Quando penso em tudo o que passou, não posso deixar de me maravilhar com o
milagre tão bom de já termos as nossas meninas entre nós e o
Afonsinho quase a chegar. São meninos especiais, para tratarmos nas
palminhas, com muito mimo do bom, para lhes passarmos tudo o que
aprendemos, às vezes sozinhos, mas tantas e tantas vezes uns com os
outros.
Quero
dizer-lhes que esperámos muito, que os queremos muito, que eles e
elas são os meninos mais lindos do mundo, por fora e por dentro.
Quero juntá-los muiiiito e mostrar-lhes a amizade que nos une, para
também eles sentirem que pertencem a uma família muito especial.
São
especiais, porque fizeram o meu coração maior. São “Adozindas
2.0”!